ATIVIDADES DA SEMANA DE 07/12 ATÉ 11/12
ATIVIDADES
ENTREGA DAS ATIVIDADES
ANTERIORES, PELO WHATSAAP OU E-MAIL: |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 20/11 ATÉ 27/11
Atividade Língua Portuguesa ATIVIDADE LINGUA PORTUGUESA – SEMANA 23 ATÉ 27/11 – 2ºE – 2º F ATIVIDADE PARA ENTREGAR ATÉ 04/12 ATENÇÃO: LEIA O TEXTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS NO CADERNO. NÃO PRECISA COPIAR O TEXTO E OS EXERCÍCIOS. COMO ENTREGAR: TIRAR UMA FOTO DO SEU CADERNO IDENTIFICANDO A SEMANA DA ATIVIDADE E ENVIAR VIA WHATSAPP (PRIVADO), CLASSROOM OU E-MAIL (beniltongarcia@professor.educacao.sp.gov.br). O Atividades
Texto I O racismo reforça a violência que existe no Brasil Layane Moises Coelho- 17 de agosto de 2018
O Atlas da Violência 2018, produzido pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgou um relatório sobre as taxas de homicídio no país, e os números são assustadores. Segundo os dados, mais de meio milhão de pessoas foram assassinadas nos últimos dez anos, sendo os negros as principais vítimas dessa barbárie. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo indivíduo tem direito à vida; mas, no Brasil, a dignidade humana é garantida apenas para uma parcela da população. A vida aqui tem valor e, se você é negro e/ou pobre, a chance de ser morto pelo Estado ou de forma violenta por qualquer cidadão é muito grande. Entre 2006 e 2016, a taxa de homicídios de indivíduos não negros diminuiu 6,8%, enquanto a da população negra aumentou 23,1%, verificou o Atlas. Por meio desses números, podemos observar o reflexo do racismo que, infelizmente, está presente no país e interrompe da forma mais brutal a vida de um ser humano. A partir do momento em que um indivíduo é assassinado, está sendo retirado dele o direito à vida, o direito de conviver com o próximo e de frequentar os espaços sociais que auxiliam na formação histórica, política, educacional de todo cidadão. Toda a sociedade é atingida de certa forma, assim como a família e amigos. Muitas pessoas tentam justificar a morte de alguém e sempre tem aquele que defende o discurso de “bandido bom é bandido morto”, mas o “olho por olho, dente por dente” serve para dizimar a população preta e pobre. Por trás desses discursos existe intolerância, preconceito e falta de amor ao próximo. A última divulgação do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) constatou que cerca de 726.000 pessoas representam a população prisional no país. Do total, 64% são negros e 75% não iniciaram o ensino médio. A violência nunca foi e nunca será uma ferramenta de melhoria social. Para iniciar uma transformação no Brasil é preciso, em primeiro lugar, promover um discurso de respeito à diferença, seja ela qual for, e investir na educação. Desta forma as oportunidades e a preservação da vida serão para todos, independente de cor, raça, condições financeiras, idade sexo. Disponível em: <http://www.vozdascomunidades.com.br/geral/opiniao-o-racismo-reforca-violencia-que-existe-no-brasil/>. Acesso em: 10 maio 2019. (adaptado)
Texto II
Habilidade Estabelecer relações entre textos verbais (trecho de romance, conto, poema, letra de música, entrevista, artigo de opinião) e/ou textos não verbais. Questão 1 Os Textos I e II têm em comum a
(A) rejeição do diferente. (B) oferta de oportunidade para todos. (C) estatística sobre homicídio no país. (D) valorização da dignidade humana. (E) aceitação do diferente.
Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
Questão 2 No Texto I, um dos argumentos usados pela autora para defender a tese de que no Brasil a dignidade humana é garantida apenas para uma parcela da população, encontra-se em:
(A) “[...] divulgou um relatório sobre as taxas de homicídio no país, e os números são assustadores [...]”. (B) “[...] de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo indivíduo tem direito à vida [...]”. (C) “[...] a taxa de homicídios de indivíduos não negros diminuiu 6,8%, enquanto a da população negra aumentou 23,1%, verificou o Atlas [...]”. (D) “[...] A partir do momento em que um indivíduo é assassinado, está sendo retirado dele o direito à vida [...]”. (E) “[...] Para iniciar uma transformação no Brasil é preciso... promover um discurso de respeito à diferença...e investir na educação [...]”. Questão 3 No Texto I “O racismo reforça a violência que existe no Brasil”, o vocábulo indivíduo pode ser substituído por (A) violência. (B) cidadão. (C) sociedade. (D) população. (E) divulgação.
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ATIVIDADES DA SEMANA DE 16/11 ATÉ 20/11
PREZADO ALUNO,
-Assista ao vídeo para esclarecer suas dúvidas: |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 09/11 ATÉ 13/11
Atividade Língua Portuguesa ATIVIDADE LINGUA PORTUGUESA – SEMANA 09 ATÉ 13/11 – 2ºE – 2º F ATIVIDADE PARA ENTREGAR ATÉ 20/11 ATENÇÃO: LEIA O TEXTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS NO CADERNO. NÃO PRECISA COPIAR O TEXTO E OS EXERCÍCIOS. COMO ENTREGAR: TIRAR UMA FOTO DO SEU CADERNO IDENTIFICANDO A SEMANA DA ATIVIDADE E ENVIAR VIA WHATSAPP (PRIVADO), CLASSROOM OU E-MAIL (beniltongarcia@professor.educacao.sp.gov.br). CLASSROOM: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfaUOmogIMMUzC6NZ qvSmjVhbnbgridVTaUQZJRAf73yD4O9Q/viewform?usp=sf_link Leia o conto para responder as questões de 1 a 13: A Carteira (Machado de Assis) ...DE REPENTE, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo: - Olhe, se não dá por ela; perdia-a de uma vez. - É verdade, concordou Honório envergonhado. Para avaliar a oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem de pagar amanhã uma dívida, quatrocentos e tantos mil-réis, e a carteira trazia o bojo recheado. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que advoga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as circunstâncias, e as dele não podiam ser piores. Gastos de família excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por agradar à mulher, que vivia aborrecida da solidão; baile daqui, jantar dali, chapéus, leques, tanta cousa mais, que não havia remédio senão ir descontando o futuro. Endividou-se. Começou pelas contas de lojas e armazéns; passou aos empréstimos, duzentos a um, trezentos a outro, quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os bailes a darem-se, e os jantares a comerem-se, um turbilhão perpétuo, uma voragem. - Tu agora vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado e familiar da casa. - Agora vou, mentiu o Honório. A verdade é que ia mal. Poucas causas, de pequena monta, e constituintes remissos; por desgraça perdera ultimamente um processo, com que fundara grandes esperanças. Não só recebeu pouco, mas até parece que ele lhe tirou alguma cousa à reputação jurídica; em todo caso, andavam mofinas nos jornais. D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como se nadasse em um mar de prosperidades. Quando o Gustavo, que ia todas as noites à casa dele, dizia uma ou duas pilhérias, ele respondia com três e quatro; e depois ia ouvir os trechos de música alemã, que D. Amélia tocava muito bem ao piano, e que o Gustavo escutava com indizível prazer, ou jogavam cartas, ou simplesmente falavam de política. Um dia, a mulher foi achá-lo dando muitos beijos à filha, criança de quatro anos, e viu-lhe os olhos molhados; ficou espantada, e perguntou-lhe o que era. - Nada, nada. Compreende-se que era o medo do futuro e o horror da miséria. Mas as esperanças voltavam com facilidade. A ideia de que os dias melhores tinham de vir dava-lhe conforto para a luta. Estava com trinta e quatro anos; era o princípio da carreira: todos os princípios são difíceis. E toca a trabalhar, a esperar, a gastar, pedir fiado ou: emprestado, para pagar mal, e a más horas. A dívida urgente de hoje são uns malditos quatrocentos e tantos mil-réis de carros. Nunca demorou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora; e, a rigor, o credor não lhe punha a faca aos peitos; mas disse-lhe hoje uma palavra azeda, com um gesto mau, e Honório quer pagar-lhe hoje mesmo. Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada. Ao enfiar pela Rua da Assembleia é que viu a carteira no chão, apanhou-a, meteu no bolso, e foi andando. Durante os primeiros minutos, Honório não pensou nada; foi andando andando, andando, até o Largo da Carioca. No Largo parou alguns instantes, -- enfiou depois pela Rua da Carioca, mas voltou logo, e entrou na Rua Uruguaiana. Sem saber como, achou-se daí a pouco no Largo de S. Francisco de Paula; e ainda, sem saber como, entrou em um Café. Pediu alguma cousa e encostou-se à parede, olhando para fora. Tinha medo de abrir a carteira; podia não achar nada, apenas papéis e sem valor para ele. Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das reflexões, a consciência perguntava-lhe se podia utilizar-se do dinheiro que achasse. Não lhe perguntava com o ar de quem não sabe, mas antes com uma expressão irônica e de censura. Podia lançar mão do dinheiro, e ir pagar com ele a dívida? Eis o ponto. A consciência acabou por lhe dizer que não podia, que devia levar a carteira à polícia, ou anunciá-la; mas tão depressa acabava de lhe dizer isto, vinham os apuros da ocasião, e puxavam por ele, e convidavam-no a ir pagar a cocheira. Chegavam mesmo a dizer-lhe que, se fosse ele que a tivesse perdido, ninguém iria entregar-lha; insinuação que lhe deu ânimo. Tudo isso antes de abrir a carteira. Tirou-a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às escondidas; abriu-a, e ficou trêmulo. Tinha dinheiro, muito dinheiro; não contou, mas viu duas notas de duzentos mil-réis, algumas de cinquenta e vinte; calculou uns setecentos mil réis ou mais; quando menos, seiscentos. Era a dívida paga; eram menos algumas despesas urgentes. Honório teve tentações de fechar os olhos, correr à cocheira, pagar, e, depois de paga a dívida, adeus; reconciliar-se-ia consigo. Fechou a carteira, e com medo de a perder, tornou a guardá-la. Mas daí a pouco tirou-a outra vez, e abriu-a, com vontade de contar o dinheiro. Contar para quê? era dele? Afinal venceu-se e contou: eram setecentos e trinta mil-réis. Honório teve um calafrio. Ninguém viu, ninguém soube; podia ser um lance da fortuna, a sua boa sorte, um anjo... Honório teve pena de não crer nos anjos... Mas por que não havia de crer neles? E voltava ao dinheiro, olhava, passava-o pelas mãos; depois, resolvia o contrário, não usar do achado, restituí-lo. Restituí-lo a quem? Tratou de ver se havia na carteira algum sinal. "Se houver um nome, uma indicação qualquer, não posso utilizar-me do dinheiro," pensou ele. Esquadrinhou os bolsos da carteira. Achou cartas, que não abriu, bilhetinhos dobrados, que não leu, e por fim um cartão de visita; leu o nome; era do Gustavo. Mas então, a carteira?... Examinou-a por fora, e pareceu-lhe efetivamente do amigo. Voltou ao interior; achou mais dous cartões, mais três, mais cinco. Não havia duvidar; era dele. A descoberta entristeceu-o. Não podia ficar com o dinheiro, sem praticar um ato ilícito, e, naquele caso, doloroso ao seu coração porque era em dano de um amigo. Todo o castelo levantado esboroou-se como se fosse de cartas. Bebeu a última gota de café, sem reparar que estava frio. Saiu, e só então reparou que era quase noite. Caminhou para casa. Parece que a necessidade ainda lhe deu uns dous empurrões, mas ele resistiu. "Paciência, disse ele consigo; verei amanhã o que posso fazer." Chegando a casa, já ali achou o Gustavo, um pouco preocupado e a própria D. Amélia o parecia também. Entrou rindo, e perguntou ao amigo se lhe faltava alguma cousa. - Nada. - Nada? - Por quê? - Mete a mão no bolso; não te falta nada? - Falta-me a carteira, disse o Gustavo sem meter a mão no bolso. Sabes se alguém a achou? - Achei-a eu, disse Honório entregando-lha. Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo. Esse olhar foi para Honório como um golpe de estilete; depois de tanta luta com a necessidade, era um triste prêmio. Sorriu amargamente; e, como o outro lhe perguntasse onde a achara, deu-lhe as explicações precisas. - Mas conheceste-a? - Não; achei os teus bilhetes de visita. Honório deu duas voltas, e foi mudar de toilette para o jantar. Então Gustavo sacou novamente a carteira, abriua, foi a um dos bolsos, tirou um dos bilhetinhos, que o outro não quis abrir nem ler, e estendeu-o a D. Amélia, que, ansiosa e trêmula, rasgou-o em trinta mil pedaços: era um bilhetinho de amor. 1. Considerando que a perda de uma carteira é um acontecimento corriqueiro, qual poderia ter sido a intenção do autor ao escrever um texto a partir de um fato como esse? 2. O autor começa com a frase: ...DE REPENTE, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Por que você acha que ele iniciou o conto com reticências e usando letras maiúsculas? 3. Diante da carteira encontrada, Honório se vê frente a um dilema: devolvê-la ou não. Relacione os motivos que poderiam influenciá-lo a ficar com a carteira e os que o levariam a procurar o dono. 4. Ao se referir ao personagem Gustavo, o autor novamente faz uso das reticências - Tu agora vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado e familiar da casa. Qual seria o motivo de o autor não ter revelado o sobrenome dessa personagem? 5. Volte ao texto e localize trechos em que há indícios que caracterizam os personagens e outros que descrevem suas ações. A partir dessas informações, o que se pode inferir sobre a conduta de cada um? a. Honório: b. D. Amélia: c. Gustavo C...: |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 26/10 ATÉ 30/10
Atividade Língua Portuguesa ATIVIDADE LINGUA PORTUGUESA – SEMANA 26/10 A 30/10 – 2ºE – 2º F ATIVIDADE PARA ENTREGAR ATÉ 06/11 ATENÇÃO: LEIA O TEXTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS NO CADERNO. NÃO PRECISA COPIAR O TEXTO E OS EXERCÍCIOS. COMO ENTREGAR: TIRAR UMA FOTO DO SEU CADERNO IDENTIFICANDO A SEMANA DA ATIVIDADE E ENVIAR VIA WHATSAPP (PRIVADO), CLASSROOM OU E-MAIL (beniltongarcia@professor.educacao.sp.gov.br). Leia o texto e responda às questões: “Criatividade se adquire com prática” Especialista garante que criatividade não é coisa só de gênio O que você faria se soubesse que não iria falhar? “Nada”, segundo o professor de design gráfico Brad Hokanson, da Universidade de Minnesota. Isso porque, para ele, não tem diversão nenhuma na falta de desafio. E é exatamente isso que melhora a nossa criatividade. Na edição deste mês da Galileu (nº280), o professor Hokanson — que ministra o curso “Solução Criativa de Problemas”, disponível no site Coursera (em inglês) — explica como essa habilidade pode ser adquirida por qualquer um. Leia o nosso papo com ele, na íntegra: GALILEU: A criatividade é para todo mundo? Algumas pesquisas mostram que a criatividade é parte das habilidades mentais. Todo mundo a usa na hora de resolver problemas que encontramos no dia a dia. A gente só não reconhece isso como criatividade. Nós não devemos pensar que não somos criativos só porque não estamos produzindo arte ou inventando alguma coisa como Einstein. Na verdade, somos bem inventivos e criativos em muitas coisas. Por isso, devemos reconhecer a criatividade e trabalhá-la. Todo mundo consegue. Criatividade se adquire com prática. De certa maneira, para ser criativo é preciso desafiar alguns padrões. Você acha que as pessoas têm medo de serem criativas por conta disso? Acho. Uma das características da criatividade é que ela difere do normal, da rotina. Ou seja, temos que ser corajosos para propor coisas novas, seja vestindo meias diferentes, ou comendo de uma forma inusitada. Às vezes, nos sentimos limitados pela sociedade, sejam colegas de trabalho com regras rígidas ou uma família muito tradicional, mas todos devem estar abertos a resolver problemas de forma diferente dentro do seu próprio contexto. As pessoas acham que criatividade é uma coisa ligada às artes, só músicos, pintores e designers podem ser criativos. Por que é errado pensar assim? Artistas, designer e músicos são sortudos por terem uma vida cercada de criatividade. Mas acho que as pessoas erram ao isolar a criatividade em certos campos e não incorporar isso na vida. Meu pai era pedreiro, ele era muito bom em inventar e consertar coisas. Apesar de achá-lo criativo, ele nunca pensou nele mesmo desta forma. Não era arte, mas ele estava resolvendo problemas e inventando coisas. Falta de criatividade é associada com uma visão de mundo mais limitada. Como as pessoas podem se livrar desse tipo de visão? Uma das formas de aumentar nosso potencial criativo é nos expondo a ambientes, coisas e pessoas diferentes. Algumas pesquisas mostram que nossas memórias e experiências em lugares diferentes podem nos ajudar a resolver os problemas de onde vivemos. As pessoas podem ter visões limitadas em seus ambientes de trabalho, por exemplo, mas podem mudar as coisas tendo certeza de que atingiram os limites por lá. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com>. Questão 1 – Analise as seguintes assertivas acerca da entrevista: I. Em “Criatividade se adquire com prática” - Especialista garante que criatividade não é coisa só de gênio, percebe-se a presença do discurso direto e indireto. II. O parágrafo introdutório tem a finalidade de apresentar o professor a ser entrevistado. III. Brad Hokanson defende a tese de que a criatividade permeia o nosso cotidiano, nos momentos em que problemas são solucionados, de forma diferenciada. Estão corretas as assertivas: a)I b)I e II c)II e III d)I, II e III. Questão 2 – Em todas as alternativas, há exemplos de retomada por meio de formas pronominais, exceto em: a)“Isso porque, para ele, não tem diversão nenhuma na falta de desafio.”. b)“... explica como essa habilidade pode ser adquirida por qualquer um.”. c)“Algumas pesquisas mostram que a criatividade é parte das habilidades mentais.”. d)“Por isso, devemos reconhecer a criatividade e trabalhá-la”. Questão 3 – Releia: As pessoas podem ter visões limitadas em seus ambientes de trabalho, por exemplo, mas podem mudar as coisas tendo certeza de que atingiram os limites por lá. A expressão conectiva destacada sinaliza: a)Tempo b)Explicação c)Adversidade d)Finalidade
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DE 19/10 ATÉ 23/10
Atividade Língua Portuguesa
ATIVIDADE LINGUA PORTUGUESA – SEMANA 19/10 A 23/10 – 2ºC
ATIVIDADE PARA ENTREGAR ATÉ 27/10
ATENÇÃO: FAÇA A PESQUISA NO CADERNO.
COMO ENTREGAR: TIRAR UMA FOTO DO SEU CADERNO IDENTIFICANDO A SEMANA DA ATIVIDADE E ENVIAR VIA WHATSAPP (PRIVADO), CLASSROOM OU E-MAIL (beniltongarcia@professor.educacao.sp.gov.br).
PESQUISA SOBRE O AUTOR MACHADO DE ASSIS
FAÇA UMA PESQUISA SOBRE MACHADO ASSIS RESPONDENDO ÀS SEGUINTES QUESTÕES: -QUEM FOI? (BREVE BIOGRAFIA) -QUAL A SUA IMPORTÂNCIA? -QUAIS AS PRINCIPAIS OBRAS? -A QUAL ESCOLA LITERÁRIA PERTENCE? |
ATIVIDADES PARA A SEMANA DE 05/10 ATÉ 09/10
ATIVIDADE PARA ENTREGAR ATÉ 13/10/20
ATENÇÃO: A PRODUÇÃO DE TEXTO DEVE SER FEITA EM FOLHA SEPARADA COM NOME COMPLETO E SÉRIE DO ALUNO.
COMO ENTREGAR: TIRAR UMA FOTO DE TODO O TEXTO DE FORMA LEGÍVEL E ENVIAR VIA WHATSAPP (PRIVADO), E-MAIL
PRODUÇÃO DE TEXTO
Escreva um texto do gênero Reportagem sobre o tema “Desigualdade Social no Brasil” com no mínimo 15 linhas. NÃO SE ESQUEÇA QUE A REPORTAGEM EXIGE PESQUISA SOBRE O TEMA, APRESENTA DEFINIÇÃO DO TEMA, OPINIÃO DE ESPECIALISTAS E EXEMPLOS DE PESSOAS.
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Orientações
Língua Portuguesa – prof.ª Ivanilde -
2º ano E e F
Atividades - semana 06 a 13/07/2020
1- Leia as explicações, anote no seu caderno de
classe o assunto da aula e a semana de estudos. Somente responda as atividades solicitadas.
2- Envie uma foto dos exercícios até o dia
13/07/2020 para o e-mail ivanildecasagrande@prof.educacao.sp.gov.br ou no
grupo do WhatsApp da sala -preferência
no privado 996631514
3- A atividade estará disponível no blog da escola e
também no Classroom, sendo possível enviar pelo próprio aplicativo.
4- Dúvidas, me procure no grupo de WhatsApp da sala
ou no privado.
5- Acompanhe a aula online no CMSP dia 07/07, caso
tenha perdido, através do link:
6-
A atividade
vale pontos e presença para compor a nota do bimestre. Não deixe de entregar.
Habilidade: Reconhecer o texto literário como
fator de promoção de direito e valores humanos.
Assunto: A construção do herói e da heroína no
romantismo
Aula do
Centro de mídia do dia 07 de julho 2020.
LITERATURA V ROMANTISMO
Prosa romântica
destaques de obras;
Ø Romance
Regionalista traça um painel das principais regiões do país.
Visconde de Taunay (1843 –
1899)
Apresenta o
sertão Mato- grossense, com sua linguagem, usos e costumes, além de discutir
o papel social da mulher nas culturas sertanejas e urbanas. Seu romance
Inocência é considerada melhor obra literária.
INOCÊNCIA era filha única de Pereira, mineiro viúvo.
Nutria uma paixão por Cirino, curandeiro que fingia ser médico e que estava
em sua casa a pedido do pai a fim de tratar da saúde dela. Contudo, a jovem
estava prometida a Manecão, rústico vaqueiro. Inocência e Cirino vivem um
romance, que é descoberto por Tico, anão que observava a moça. Manecão mata
Cirino e passado um tempo Inocência morre.
“A heroína típica romântica”
Inocência é o perfil idealizado da
personagem principal cabocla sertaneja com características típicas de heroína
romântica: pele alva e fragilidade física.
“ as mulheres é em geral corrente nos nossos sertões, e traz
como consequência imediata e prática, além da rigorosa clausura em que são
mantidas, não só o casamento convencionado entre parentes muito chegados para
filhos de menor idade, mas sobretudo os numerosos crimes cometidos, mal se
suspeita possibilidade de qualquer intriga amorosa entre pessoa da família e
algum estranho. [...]”
Bernardo
Guimarães (1825 – 1884)
Criador do romance sertanejo e regional, ambientado em Minas e
Goiás, suas obras mais conhecidas são O Seminarista e Escrava Isaura.
O Seminarista retrata o sentimento amoroso de um jovem
(Eugênio) por uma amiga de infância (Margarida). Ele torna-se padre e quando
retorna em sua cidade natal reencontra a amada. Consumam o antigo amor.
Margarida morre e pouco antes de rezar sua primeira missa, enlouquece de dor
sentimental e crise moral.
“Eugênio era dotado de índole calma e pacata, e revelava ainda
na infância juízo e sisudez superior à sua idade; tinha inteligência fácil e
boa memória. Além disso, mostrava grande pendor para as coisas religiosas.
Seu principal entretimento, depois de Margarida, cuja companhia preferia a
tudo, era um pequeno oratório, que zelava com extremo cuidado e trazia sempre
enfeitado de flores, pequenas quinquilharias e ouropéis. Diante deste
oratório, o menino se extasiava fazendo o papel de capelão, rezando terços e
ladainhas e celebrando novenas com a regularidade e com uma gravidade
verdadeiramente cômica. [...]”
Ø Romance
Indianista__ marca a
busca na literatura por um herói nacional. O índio foi eleito como uma figura
de maior representatividade, sendo nacionalidade autêntica. O índio foi usado
como símbolo de bravura e honra.
José
Alencar (1857)
É o principal ficcionista romântico brasileiro. Seus assuntos
eram o homem e a terra brasileira. Seu romance foi dividido em quatro grupos:
indianista, histórico urbano e regionalista.
O GUARANI _a família Mariz instala-se, numa fazenda às
margens do rio Paquequer. Ali enfrentem diversos inimigos o italiano
Loredano. Peri, o índio de “alma nobre”, procura salvar a família e servir a
doce Cecília, mostrando - se um herói nos combates com os aimorés. Esses
terminam por cercar a casa dos Mariz.
Peri é batizado e leva Ceci à civilização, antes que os aimorés matem
a todos e incendem a casa. No caminho Ceci, opta por Peri
ATIVIDADE
Somente responda, colocando seu nome, semana referente e
série.
O fragmento abaixo
foi retirado do romance O
Guarani. Leia-o com atenção e responda às questões.
“Enquanto o sol alumiou a terra, caminhamos; quando a lua subiu ao céu,
chegamos. Combatemos comGoitacás. Toda a noite foi uma guerra. Houve sangue,
houve fogo.
“Quando Peri abaixou o arco de Ararê, não havia na taba dos brancos uma
cabana em pé, um homem vivo; tudo era cinza.
“Veio o dia e alumiou o campo; veio o vento e levou a cinza.
“Peri tinha vencido; era o primeiro de sua tribo, e o mais forte de todos os
guerreiros.
“Sua mãe chegou e disse: ‘Peri, chefe dos Goitacás, filho de Ararê, tu és
grande, tu és forte como teu pai; tua mãe te ama’.
“Os guerreiros chegaram e disseram: ‘Peri, chefe dos Goitacás, filho de
Ararê, tu és o mais valente da tribo e o mais temido do inimigo; os
guerreiros te obedecem’.
“As mulheres chegaram e disseram: ‘Peri, primeiro de todos, tu és belo como o
sol, e flexível como a cana selvagem que te deu o nome; as mulheres são tuas
escravas’. (…)
“Sua mãe veio e disse: ‘Peri, filho de Ararê, guerreiro branco salvou tua
mãe; virgem branca também’.
“Peri tomou suas armas e partiu; ia ver o guerreiro branco para ser amigo; e
a filha da senhora para ser escravo. (…)
“Guerreiro branco, Peri, primeiro de sua tribo, filho de Ararê, da nação
Goitacá, forte na guerra, te oferece o seu arco; tu és amigo.”
O índio terminou aqui a sua narração.
Enquanto falava, um assomo de orgulho selvagem da força e da coragem lhe
brilhava nos olhos negros, e dava certa nobreza ao seu gesto. Embora
ignorante, filho das florestas, era um rei; tinha a realeza da
força.
01- No fragmento
de O Guarani, a voz
enunciadora é de Peri, o protagonista do romance. Os primeiros parágrafos
remetem ao contato inicial com os colonizadores. A reação de Peri e sua tribo
condiz com a realidade histórica, pois:
a- Os índios reagiram com violência à colonização.
b- Por ser passivo Peri ignorou sua tribo.
c- A intenção de Peri era entrar para a família dos Mariz.
d- Peri não tinha caráter humano e sentimental.
02- O momento que
Peri narra no fragmento é o de sua afirmação na tribo como chefe guerreiro. O
trecho que confirma é:
a-
Toda a noite foi uma
guerra. Houve sangue, houve fogo.
b- a mãe: tu és grande, tu és forte como teu pai; tua mãe te ama’;
os guerreiros: tu és o mais valente da tribo e o mais temido do inimigo; os
guerreiros te obedecem.
c- Veio o dia e alumiou o campo; veio o vento e levou
a cinza.
d- Peri tomou suas armas e partiu.
3- Há, no fragmento, o motivo para Peri estar na
presença dos brancos e tornar-se amigo deles. No trecho o que motivou Peri a
ser amigo dos portugueses:
a- Porque era um
selvagem orgulhoso e de coragem.
b- Porque era
ambicioso e guerreiro.
c- Porque guerreiro branco salvou a mãe de Peri.
d- Porque era forte e destemido.
4- José de Alencar
construiu o herói nacional, colocando-o à altura dos heróis europeus. A
característica de Peri que NÃO o torna grandioso:
a-
A
nobreza de seu gesto.
b- O orgulho selvagem e a força da coragem.
c- Era um rei, tinha realeza e força.
d- Era apático e
desinteressado.
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PRAZO DE ENTREGA
De 06 a 13/07/2020 via
Whats, no Classroom ou no meu e-mail
ATIVIDADES
Orientações
Língua Portuguesa – prof.ª Ivanilde -
2º ano E e F
Atividades - semana 06 a 13/07/2020
1- Leia as explicações, anote no seu caderno de
classe o assunto da aula e a semana de estudos. Somente responda as atividades solicitadas.
2- Envie uma foto dos exercícios até o dia
13/07/2020 para o e-mail ivanildecasagrande@prof.educacao.sp.gov.br ou no
grupo do WhatsApp da sala -preferência
no privado 996631514
3- A atividade estará disponível no blog da escola e
também no Classroom, sendo possível enviar pelo próprio aplicativo.
4- Dúvidas, me procure no grupo de WhatsApp da sala
ou no privado.
5- Acompanhe a aula online no CMSP dia 30/06, caso
tenha perdido, através do link:
6-
A atividade
vale pontos e presença para compor a nota do bimestre. Não deixe de entregar.
ATIVIDADES
Assunto - Literatura IV Romantismo e
UltrarromantismoÁlvares de Azevedo “Noites na Taverna” Conteúdo
Ø Leitura e análise de textos dos períodos
Romantismo e Ultrarromantismo.
Ø O gênero “conto fantástico”
Ø O conto fantástico do livro “Noite na
Taverna”, de Álvares Azevedo;
Ø O poeta e escritor Álvares Azevedo.
Habilidades
Reconhecer diferentes elementos
que estruturam o texto narrativo (personagens, marcadores de tempo e de
localização, sequência lógica dos fatos) na construção do sentido do romance
e do conto do século XIX, apropriando-se deles no processo de elaboração do
sentido.
Ultrarromantismo – Mal do século – Geração Bayroniana
Por
volta de 1850, o romantismo atinge seu ponto culminante e mais egocêntrico
com o Ultrarromantismo, ou Mal do Século. Esta fase recebeu forte influência
de poetas como Lord Bayron. Este criou heróis sonhadores que vivam grandes
aventuras que contestavam as convenções morais e religiosas aceitas pela
burguesia. Álvares de Azevedo se inspirou em Bayron onde trabalha com os
temas de amor e da morte e sobre tudo, com as questões do tédio existencial.
O
Ultrarromântico fecha-se em si mesmo, pois se vê insatisfeito com a
realidade. Parte para o devaneio, o erotismo obsessivo o mesmo demonstra
sensação de melancolia e tédio diante da vida. Devido a seu estado depressivo
anseia a morte por esta se mostra como a única solução era seus problemas.
Manoel
Antônio Álvares de Azevedo foi um escritor da Segunda Geração Romântica
(Ultrarromântica, Byroniana ou Maldo Século), autor de Noite na Taverna e
Lira dos Vinte Anos, dentre outras obras de igual relevância. Apesar de ter
falecido muito jovem, aos 20 anos, seu legado é estudado e referenciado pela
qualidade de sua escrita.
Em
suas obras a mulher aparece idealizada, semelhante a um anjo; em outros surge
numa atmosfera de erotismo e sensualidade. Permanece inacessível, distante do
poeta.
Em
sua obra Noite na Taverna, o autor Álvares de Azevedo usa o pseudônimo
Job Stern. Elabora uma narrativa em sete episódios, entrelaçados por um
enredo que se passa com um grupo de jovens em uma taverna. Reunidos, eles
compartilham histórias trágicas, com crimes hediondos, sempre envolvendo
amores controversos. Todos os relatos envolvem relações delirantes, absurdas
ou pouco reais. A coletânea de contos retrata o entusiasmo da geração
romântica pelo chamado Mal do Século, uma expressão que se refere à crise de
crenças e valores que ocorreu na Europa, no século XIX .A obra é composta de
capítulos:
Capítulo 1 Uma Noite do século_ introduz o
cenário da históriaCapítulo 2 Solfiere Capítulo 3 Bertran Capítulo 4 Gennaro Capítulo 5 Claudius Hermann Capítulo 6 Johann Capítulo 7 Último beijo de amor O Conto Fantástico
É um
nome que se dá uma narrativa curta que apresenta personagens que extrapolam o
limite da realidade e /ou fatos igualmente estranhos e inexplicáveis. Entre
os diferentes contos fantásticos, encontramos os de Álvares de Azevedo, o
conto fantástico gótico, que induz o leitor à mais profunda concentração,
deixando-o frente a frente com os próprios fantasmas e desejos.
ATIVIDADEObs. Anote no seu caderno a semana, assunto e somente as respostas( alternativa correta e a frase dela).
Leia
um trecho de um capítulo do livro Noite na Taverna, e responda as questões a
seguir.
Noite
na Taverna _ capítulo 3
Bertram,
uma das personagens sentada na taverna sombria em que se ambienta a novela
ultrarromântica de Alvarez de Azevedo, conta “perdição” a que foi levado pelo
amor de uma mulher.
Um
outro conviva se levantou. [...]
Esvaziou
o copo cheio de vinho, e com a barba nas mãos alvas, com os olhos de
verde-mar fixos, falou:
—
Sabeis, uma mulher levou-me à perdição. Foi ela quem me queimou a fronte nas
orgias, e desbotou-me os lábios no ardor dos vinhos e na moleza de seus
beijos, quem me fez devassar pálido as longas noites de insônia nas nessas de
jogo, e na doidice dos abraços convulsos com que ela me apertava o seio!...
.......................................................
Foi
uma vida insana a minha com aquela mulher! Era um viajar sem fim. [...] Nossos
dias eram lançados ao sono como pérolas ao amor; nossas noites sim eram
belas!
......................................................
Um
dia ela partiu; partiu, mas deixou-me os lábios ainda queimados dos seus e o
coração cheio do germe dos vícios que ela aí lançara. Partiu; mas sua
lembrança ficou como um fantasma de um mau anjo perto de meu leito. [...]
Questões1- A “perdição” a que o narrador foi levado por uma mulher foi? a- Foi uma vida de amor projetada e equilibrada; b- Foi uma vida de amor e respeito; c- Passar as noites em orgias e perder-se no jogo; d- Partiu, mas sua lembrança ficou singela como um bom anjo. 2-Qual expressão se refere a mulher e aos sentimentos do narrador? a- Um dia ela partiu; b- Era um viajar sem fim; c- Esvaziou o copo cheio de vinho; d- Atravessou as noites na doidice dos abraços dessa mulher. 3- Qual é a visão que os poetas da 2ª geração têm da imagem da mulher, do amor sexualizado no texto. a- Associado à corrupção e de degradação do homem; b- De modo positivo, realização do amor; c- Associado a realização dos amantes; d- A compulsão liberada. 4- Para os poetas ultrarromânticos como deveria ser a visão do amor? a- A necessidade de resistir aos impulsos sexuais que movem os desejos humanos. b- De forma impura com concretização carnal; c- Com comportamento libertino e fraquezas; d- Mostrando sua beleza, encantos e paixão. 5- São elementos da literatura de tradição gótica: a- Enquanto movimento compreende a tendência literária da primeira metade do século XVIII; b- A observação da realidade fazendo uma análise crítica da vida social. c- Predominância do nacionalismo e o culto a natureza; d- Vai contra o racionalismo, fundindo instinto de vida e de morte, libido e terror. |
Orientações
Língua Portuguesa – prof.ª Ivanilde
Atividades para a semana de 29/06 até 03/07/2020
1- Leia os textos, anote no seu caderno de classe o
assunto da aula e a semana de estudos. Somente responda as atividades solicitadas.
2- Envie uma foto dos exercícios até o dia
03/07/2020 para o e-mail ivanildecasagrande@prof.educacao.sp.gov.br ou no
grupo do WhatsApp da sala -preferência no privado
3- Está disponível também no Classroom, sendo
possível enviar pelo próprio aplicativo.
4- Dúvidas, me procure no grupo de WhatsApp da sala.
5- Acompanhe as aulas online.
Literatura III - ROMANTISMO
“A PRESENÇA DO NEGRO
NAS OBRAS LITERÁRIAS”
A voz silenciada
Durante
o século XIX, período do Romantismo na Literatura Brasileira, a presença do
negro nas obras literárias foi muito reduzida. Nas publicações de época, era
muitas vezes silenciados ou representados como submisso, sem voz.
Maria Firmina Dos Reis, foi a primeira
mulher,
afro
– descendente, nordestina e de origem humilde, a relatar no romance ÚRSULA
1859, através de um discurso crítico e denunciativo, tornando públicas as
condições a que estavam submetidos o negro e a mulher na sociedade
brasileira.
Sabendo
de sua posição social, já diz no prólogo (início) do livro Úrsula:
“Pouco
vale este romance, porque escrito por uma mulher e mulher brasileira, de
educação acanhada e sem o trato...”
Publicou
sua obra com o pseudônimo “Uma Maranhense”.
O romance é inovador época em que a situação da mulher no
século XIX, pois:
·
A mulher era subordinada e dependente do
pai ou do marido, sendo feita propriedade do homem e silenciada por ele.
·
Desde menina era ensinada a ser mãe e
esposa, sua educação limitava-se a aprender a cozinhar, bordar, costurar,
tarefa estritamente domésticas.
·
Carregava estigma da fragilidade, da
pouca inteligência, entre outros que fundamentava a lógica patriarcal de
mantê-la afastada dos espaços políticos.
Enredo
do livro Úrsula _Maria Firmina Dos Reis
O romance começa com Túlio (um
negro) salvando Tancredo que é um jovem rico. Túlio diz que deseja como
recompensa que os escravos sejam tratados com respeito e recebe a alforria de
Tancredo.
Túlio ouve e relata a história de
Suzana e Antero. Ela é uma mulher que foi retirada de sua África, separada de
marido, filhos e família. Foi jogada em um navio negreiro e presenciou as
mais terríveis desumanidades.
Antero(velho, escravo, trabalhava
sem descanso e encontrou na bebida uma forma de suportar as condições de sua
existência. Fala sobre a África, suas festas e comemorações culturais.
Fernando P, tio de Úrsula, é um
homem desprezível. Cometeu crimes e maltratou a mãe de Úrsula para poder ter
a menina para si.
Úrsula, é doce, bela, não possui
pai e divide a solidão com sua mãe doente. Surge o amor entre Tancredo e
Úrsula, com a vida marcada por perdas e decepções familiares, eles se
apaixonam tão logo o destino os aproxima, mas se deparam com um empecilho
para concretizar seu amor.
Ao final, Fernando, por ciúmes,
mata Tancredo na noite do casamento deste com Úrsula . Ela enlouquece e
morre. Fernando P. senti remorso e acaba morrendo, mas antes liberta seus
escravos.
O romance, escrito em 3ª pessoa, constitui como uma ação de
transgressão, que ultrapassa os limites sociais de uma sociedade conservadora
e escravocrata.
Outras escritoras:
Conceição Evaristo – Carolina Maria de Jesus
Carolina Maria de Jesus foi uma escritora brasileira conhecida
por seu livro Quarto de Despejo: Diário de uma favelada” publicado em 1960.
Foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil, moradora da favela do
Canindé em São Paulo. Surge de 20 diários da escritora fazendo um relato da
mulher negra e solteira. Neles não poupa expressões para detalhar suas dores
e os absurdos da vida que levava em condições de extrema marginalização.
Leitura Complementar: caderno do aluno – volume 2 -
páginas 114 a 116 Fragmentos do Livro Úrsula
ATIVIDADE
Assinale a alternativa
que NÃO corresponde ao contexto:
1-A condição das
mulheres negras no Brasil no século XIX era:
a- de subordinação ao
homem;
b- sua educação era
voltada aos trabalhos domésticos;
c- considerada frágil e
pouco intelecto;
d- destemidas e
dominadoras
2-Considere as
seguintes afirmações sobre Maria Firmina Dos Reis e seu romance Úrsula.
I-
O romance Úrsula, de pseudônimo “Uma Maranhense”, não teve notoriedade
na época e hoje é discutido no meio literário;
II-
Nas primeiras páginas do romance a autora é consciente das
limitações que o livro teria por ter sido escrito por uma mulher brasileira.
III-
A obra transgride os limites sociais da sociedade
conservadora e escravocrata.
Quais estão corretas?
a- I, II
b- II, III
c- III, I
d- I, II, III
3-Sobre o romance Úrsula, assinale
verdadeiro (V) ou falso (F), as seguintes afirmações.
a- Uma obra que dá voz a
mulher escritora;
b- Um livro onde o negro
narra sua história cheia de sofrimento, sonhos e fé.
c- Com a preta Suzana, a
autora apresenta o olhar da escravidão sobre a ótica de uma mulher negra que
foi arrancada de sua terra, tendo usurpado o direito de viver uma vida feliz
ao lado da família.
d- Fernando P. na disputa
por Úrsula, mata Tancredo e tranca Úrsula em um convento.
a- V-V-V-F
b- V-F-V-V
c- V-V-F-V
d-
F-V-V-V
4- Como eram as mulheres negras no
século XIX?
5- O que mudou em relação ao tratamento
dado às mulheres nos dias de hoje,
especificamente às pobres, negras e periféricas?
6- O título do livro
“Quarto de Despejo pode sugerir algumas influências. Assinale a que não
sugere o relato.
a- O ambiente onde escreve
Carolina assemelha-se a um quarto de despejo.
b- Tal qual os objetos
que Carolina recolhe nas ruas, ela e seu filhos são restos ignorados pelo
poder público.
c- O s relatos da vida da
autora são comparados aios pertences deixados num quarto de despejo.
d- Há uma referência ao
local onde vivem as pessoas que trabalham com serviços domésticos em casa de
luxo.
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 22/06 ATÉ 26/06